2014/12/23

MOVIMENTO DE CRIAÇÃO DE ECOVIA AO LONGO DO RIO MAIOR/VALA DE AZAMBUJA

NO DIA 19 DE DEZEMBRO HOUVE REUNIÃO ENTRE CINCO ASSOCIAÇÕES, QUE TERMINOU COM CONSONÂNCIA DE IDEIAS TENDO EM VISTA ESTE OBJECTIVO


Com vista a levar por diante a intenção de criar a Ecovia, as três associações ecologistas que anunciaram esta ideia,
(Eco-Cartaxo, Ar Puro-Rio Maior e Movimento Ecologista Vale de Santarém)
reuniram dia 19 Dez. com a EICEL 1920 e o Clube do Mato, associações da região de Rio Maior. Desta reunião resultou a consonância de ideias quanto a este objectivo. Estão previstas outras reuniões com associações existentes ao longo do rio, que se estende por quatro concelhos: Rio Maior, Santarém, Cartaxo e Azambuja.

Estas novas reuniões serão com associações de caminheiros, praticantes de BTT, clubes de pesca, clubes de canoagem, grupos de orientação e de outras práticas em ambiente de natureza. Oportunamente, a ideia será apresentada às autarquias.

O percurso da Ecovia poderá aproveitar o traçado do antigo ramal ferroviário entre Rio Maior e o Vale de Santarém, por onde se escoava o minério de carvão da Mina do Espadanal, de rio Maior, e de que existe uma importante associação de mineiros, a qual está no facebook e cujos links são:

Também o Clube do Mato está na internet. Os links são:

Na foto, os membros das cinco associações participantes na reunião de 19 de Dez. 2014, realizada na sede da Associação de Mineiros da EICEL 1920, em Rio Maior.



2014/12/21

FELIZ NATAL! SAÚDE E PAZ!



Feliz Natal! Saúde e Paz, são os votos do Movimento Ecologista do Vale de Santarém, para todos os Vale-Santarenos, para as Organizações Ecologistas, para todos os que estão connosco, num abraço de solidariedade, de comunhão dos ideais da defesa do ambiente e da liberdade.

Simbolicamente, "Vestimos de luz" o Pinheiro das Areias, a Árvore Monumental que nasceu pequenino e se foi tornando grande, até ser o pinheiro manso de maior perímetro de copa que se conhece - já prejudicado por diversas mutilações indevidas. Árvore classificada, de interesse histórico, natural e ecológico. Tem mais de 500 anos. A sua defesa e preservação é um dos grandes objectivos do Movimento Ecologista do Vale de Santarém e um desejo dos Vale-Santarenos.

Movimento Ecologista do Vale de Santarém. 
A Coordenação
Carlos Vieira - Francisco Nascimento Ferreira - Manuel João Sá.

2014/11/27

VÍDEO DA CAMINHADA DE DIA 25 OUT. 2014, NO VALE DE SANTARÉM

Conforme já divulgado, 80 participantes tomaram parte na caminhada que se realizou no passado dia 25 de Outubro. Adultos, mas também muitos jovens e crianças percorreram 6 km, por caminhos de natureza, parte dos quais bem perto do rio Maior, poluído há décadas. Hoje em dia cada vez mais pessoas exigem o fim desta situação.

A caminhada, que foi organizada conjuntamente pelo Movimento Ecologista e pelo Grupo de Dadores Benévolos de Sangue do Vale de Santarém, além de constituir uma saudável prática de exercício físico em grupo, teve também o fim de alertar para duas questões centrais:

  • Dar sangue é dar vida
  • Defender o ambiente é defender a vida 
Hoje publicamos o vídeo da caminhada, no nosso YouTube. 

Para ver, clicar em


A Coordenação do

Movimento Ecologista do Vale de Santarém
Ponte de Asseca-Poluição no rio Maior-Aqui a ribeira que vem
da zona da ETAR de Santarém e desagua no rio Maior - 25 Out 2014.

Ponte de Asseca-Poluição no rio Maior-Aqui a ribeira que vem
da zona da ETAR de Santarém, e desagua no rio Maior - 25 Out 2014.
Na caminhada de 25 Out 2014, na margem direita do rio Maior,
rio poluído por suinicultoras, fábricas e esgotos urbanos,
como a ETAR de Santarém.

Vale de Santarém, Cadima - Urbanização Nova - Grande parte dos
que realizaram a caminhada de 25 Out 2014, organizada em conjunto pelo
Grupo Dadores de Sangue e Movimento Ecologista do Vale de Santarém. 

2014/11/20

TRÊS MOVIMENTOS ECOLOGISTAS DA BACIA DO RIO MAIOR DENUNCIAM POLUIÇÃO DO RIO E VÃO TOMAR INICIATIVAS

É GRAVE A SITUAÇÃO DE POLUIÇÃO DO RIO MAIOR E URGE UMA RESPOSTA CAPAZ

No passado dia 8 de Novembro reuniram os membros das coordenações da Associação Eco-Cartaxo Mae, Movimento Ar Puro (Rio Maior) e Movimento Ecologista do Vale Santarém. Foi tida em conta a situação de poluição que se mantém no rio Maior, sobretudo pela acção de fábricas e suinicultoras que, não cumprindo as regras legais estabelecidas, transformam o rio num vazadouro de matérias poluentes, a que se somam as descargas não tratadas de esgotos urbanos, inclusive da ETAR de Santarém, como foi evidenciado em fotos e vídeos mostrados aqui há meses.

Se a prática que se verifica há décadas conduziu o rio Maior a este estado vergonhoso, há que dizer que, além de tais atentados, a poluição se deve à falta de uma visão estratégica de ordenamento do território em toda a bacia hidrográfica do rio Maior, dando cumprimento à Directiva Quadro da Água da União Europeia e à designada Lei da Água portuguesa. São descargas directas para o rio, linhas de água superficiais e subterrâneas, sem tratamento, apesar de em alguns casos, por nós referenciados, terem ETARS e ECTES (Estações de Tratamento de Águas Residuais e Estação Colectiva de Tratamento de Efluentes Suinícolas) construídas com dinheiros públicos, que estão desactivadas, a degradarem-se e, neste último caso, a não produzirem energia eléctrica, a partir de efluentes altamente poluidores, para minimizar a dependência energética a que o país está sujeito. 
CRIAÇÃO DE UMA ECOVIA AO LONGO DO ANTIGO RAMAL FERROVIÁRIO DE RIO MAIOR  
Outro assunto tratado foi a proposta a apresentar da construção de uma Ecovia ao longo do ramal da antiga via-férrea de Rio Maior, entre Rio Maior e o Vale de Santarém, com continuação, a partir da Ponte de Asseca, pelo combro do rio Maior/vala de Azambuja. Este traçado, à semelhança de outros que, em Portugal, já foram aproveitados para o mesmo fim, será uma mais-valia para a zona envolvente do leito do rio Maior, utilizando as condições naturais existentes para práticas saudáveis ao ar livre, caminhadas, passeios a pé, em bicicleta, pesca, canoagem, orientação e outras, proporcionando, nas margens do rio, uma revitalização e encontro das populações, com práticas de respeito e de defesa da natureza. 

Esta Ecovia, sendo um benefício de grande importância no sentido de promover a utilização das margens do rio Maior pelas populações, soma-se às iniciativas que devem ser tomadas no sentido da sua despoluição. 

Sobre estes dois assuntos foram projectadas diversas acções a propor às populações, às autarquias (dos concelhos de Rio Maior, Santarém, Cartaxo e Azambuja) e outras entidades, de que, oportunamente, se dará conhecimento público.


Membros dos Movimentos Ecologistas que estiveram em reunião
no dia 8 de Novembro, em Póvoas, concelho de Rio Maior: Associação
Eco-Cartaxo Mae, Movimento Ar Puro (rio Maior)
e Movimento Ecologista do Vale de Santarém.



2014/11/16

GINCANA EM BICICLETA - 18 CONCORRENTES E MUITA COMPETIÇÃO E ALEGRIA, NUM ÊXITO A REPETIR

CONCORRENTES DE TODAS AS IDADES, NA GINCANA REALIZADA NO DIA 25 DE OUTUBRO NO VALE DE SANTARÉM

Nesta prova, organizada conjuntamente pelo Movimento Ecologista e pelo Grupo de Dadores Benévolos de Sangue, associações do Vale de Santarém, foi com grande entrega que, numa tarde de muito sol e alta temperatura, os concorrentes se empenharam na ultrapassagem dos obstáculos que a prova apresentava, fazendo lembrar outros tempos em que, no Vale, gincanas em bicicleta e cavalhadas (em bicicletas mas também em burros) animavam as tardes de fim de semana.

Apresentaram-se 18 concorrentes, que se repartiram por quatro escalões, com a seguinte classificação final:

INICIADOS - ATÉ 6 ANOS - 2 PARTICIPANTES
Nome
Pontos
Tempo
Classif.
Pedro Manuel Martins Lopes
29
2.07.49
Francisco Martins Oliveira
29
2.43.63

JUVENIS – DOS 7 AOS 13 ANOS – 4 PARTICIPANTES
Nome
Pontos
Tempo
Classif.
Tiago Guedes
32
1.19.86
João Neves
31
1.10.92
Bernardo Martins
30
1.12.18
Afonso Venâncio Grilo
21
1.24.77

JUNIORES – DOS 14 AOS 17 ANOS – 3 PARTICIPANTES
Nome
Pontos
Tempo
Classif.
Gonçalo Lobato
28
1.04.81
Miguel Azenha
21
0.49.91
João Barroso
21
1.23.69

SENIORES – A PARTIR DE 18 ANOS - 9 PARTICIPANTES
Nome
Pontos
Tempo
Classif.
Francisco Barroso
27
1.14.73
Manuel João Sá
20
1.09.96
José Monteiro Pedro
15
1.34.47
Suana Oliveira
13
1.30.33
Ana Isabel Lopes
13
2.01.88
Carlos Lopes
8
1.03.88
Francisco Nascimento
8
1.27.54
Pedro Lopes
5
1.24.92
António João
5
1.52.54

Desde os atletas com menos de 6 anos, até aos com quase setenta, a luta pelas medalhas foi renhida, mas com desportivismo.

Realça-se ainda a participação de duas senhoras atletas, fazendo crer que, numa próxima prova, outras mais se apresentem a concurso.

A gincana decorreu com base num regulamento, que foi divulgado antecipadamente e a idealização e coordenação-geral da prova esteve a cargo de Paulo Monteiro, homem das BTT, que teve como auxiliar, no próprio dia, Alfredo Lobato, ambos sendo credores do nosso agradecimento. 

No controlo nos obstáculos colaboraram ainda Alfredo Sá e Carlos Lopes, a quem igualmente se agradece.

Três concorrentes não receberam as respectivas medalhas, na altura da entrega, por já se terem ausentado. São eles:
  • Pedro Lopes - 1º classificado em Iniciados
  • Francisco Oliveira - 2º classificado em Iniciados
  • Miguel Azenha - 2º classificado em Juniores
As medalhas foram-lhes entregues posteriormente.

Durante a prova e no final foram feitas muitas fotos, algumas das quais publicamos aqui. Entretanto, fizemos outra publicação no nosso facebook.


Pedro Lopes, 1º classificado em Iniciados - até aos 6 anos - na Gincana de
bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014 . A medalha foi-lhe
entregue posteriormente, dado já não estar presente no momento.
Francisco Oliveira, 2º classificado em Iniciados - até aos 6 anos, na Gincana
de bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014 . A medalha
foi-lhe entregue posteriormente, dado já não estar presente no momento.
Tiago Guedes, 1º classificado em Juvenis - dos 7 aos 13 anos, na Gincana de
bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014, após receber a medalha,
entregue por José Monteiro Pedro-Grupo Dadores de Sangue,
e Manuel João Sá-Movimento Ecologista, associações
do Vale de Santarém que organizaram a gincana. 
João Neves, 2º classificado em Juvenis - dos 7 aos 13 anos, na Gincana de
bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014 . após receber a medalha,
entregue por José Monteiro Pedro-Grupo Dadores de Sangue,
e Manuel João Sá-Movimento Ecologista, associações
do Vale de Santarém que organizaram a gincana. 
Bernardo Martins, 3º classificado em Juvenis - dos 7 aos 13 anos -
na Gincana de bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014,
após receber a medalha, entregue por José Monteiro Pedro
(Grupo Dadores de Sangue)  e Manuel João Sá
(Movimento Ecologista) associações
do Vale de Santarém que organizaram a gincana. 
Gonçalo Lobato, 1º classificado em Juniores - dos 14 aos 17 anos - na
Gincana de bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014 . com a medalha,
entregue por Manuel João Sá-Movimento Ecologista
do Vale de Santarém, que organizou a gincana,
em conjunto com o Grupo de Dadores de Sangue do Vale de Santarém.
João Barroso, 3º classificado em Juniores - dos 14 aos 17 anos - na Gincana
de bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014 . com a medalha,
entregue por Manuel João Sá-Movimento Ecologista
do Vale de Santarém, que organizou a gincana,
em conjunto com o Grupo de Dadores de Sangue do Vale de Santarém.
José Monteiro Pedro, 3º classificado em Seniores, na Gincana de
bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014 . com outros medalhados:
Tiago Guedes, Bernardo Martins e Gonçalo Lobato.
Francisco Barroso, 1º classificado em Seniores, na Gincana de
bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014, tendo à sua direita
José Monteiro Pedro e à sua esquerda Manuel João Sá,
João Barroso e Gonçalo Lobato 
Manuel João Sá, ao centro, 2º classificado em Seniores - mais de 18 anos -
na Gincana de bicicletas realizada no dia 25 Out. 2014, com outros
medalhados: à sua direita, Bernardo Martins e José Monteiro Pedro; à sua
esquerda, Tiago Guedes e Gonçalo Lobato.
Da esquerda para a direita: José Monteiro Pedro, Alfredo Lobato,
Paulo Monteiro e Manuel João Sá, membros da organização e controlo
da gincana de bicicletas, realizada em 25 Out. 2014, conjuntamente
pelo Grupo de Dadores de Sangue e pelo Movimento Ecologista,
associações do Vale de Santarém
Colaboração de Alfredo Sá, na gincana de bicicletas, realizada em 25 Out. 2014,
conjuntamente pelo Grupo de Dadores de Sangue e pelo Movimento
Ecologista, associações do Vale de Santarém.
Colaboração de Carlos Lopes, na gincana de bicicletas, realizada em
25 Out. 2014, conjuntamente pelo Grupo de Dadores de Sangue
e pelo Movimento Ecologista, associações do Vale de Santarém.
Fica-nos a satisfação de termos realizado esta gincana de bicicletas, uma prova que há muitos anos não acontecia no Vale de Santarém. Apesar da reduzida participação (mas há que ter em conta que de manhã tinha havido a caminhada, com 80 participantes e a tarde foi de imenso calor) estamos animados para a realização de outras provas deste tipo, recuperando tradições na nossa terra. Por outro lado, tratando-se da utilização de bicicletas, é uma prática em que se promove o exercício físico e a utilização de um meio não poluente e, também, onde há o prazer da participação, num ambiente de convívio humano que se estabelece, para bem de todos. E é possível envolver crianças, adolescentes, jovens, adultos de todas as idades, tanto femininos como masculinos, como ficou demonstrado.

Vamos continuar.

Movimento Ecologista do Vale de Santarém

A Coordenação

Carlos Vieira - Francisco Nascimento Ferreira - Manuel João Sá.







2014/10/28

80 PARTICIPANTES NA CAMINHADA DE 25 DE OUTUBRO, NO VALE DE SANTARÉM

O NÚMERO DE PARTICIPANTES NA CAMINHADA FOI O DOBRO DO ANO PASSADO

Ainda não eram nove da manhã e já muitos haviam chegado ao Jardim Público, para a caminhada organizada pelo Grupo de Dadores Benévolos de Sangue e pelo Movimento Ecologista, duas associações do Vale de Santarém que, recentemente, começaram a trocar ideias sobre acções envolvendo pontos comuns das suas actividades.

ANTES DA PARTIDA





A defesa da vida das pessoas, através da dádiva de sangue, onde o Grupo de Dadores tem uma história de muitos anos e de grande relevo na nossa terra, alia-se à defesa da natureza, do ambiente, afinal a defesa do planeta, uma urgência que se impõe há décadas, que é imperioso manter e reforçar e que, no Vale de Santarém, o Movimento Ecologista assume e propõe aos Vale-Santarenos.



Convidar os cidadãos a tomar parte numa jornada em ambiente de natureza, promovendo o exercício físico, o equilíbrio psicológico, a convivência, o sentimento de partilha e, por outro lado, ajudar a ver o que, afinal, bem perto de cada um, nos campos, nos ribeiros e rios anda a ser feito de mal contra a nossa vida, foi o objectivo que as duas associações quiseram atingir com esta caminhada.




De modo que, feita a contagem das presenças e olhando para o grupo que se juntou, desde logo foi possível concluir que havia muito mais participantes do que no ano passado e, também, que havia caminheiros de todas as idades – desde bebés de colo e carrinho até pessoas bem para cima dos setenta. E foi pouco depois das 9 e meia que nos pusemos a caminho, subindo a Rua Manuel Silva Sá e virando depois para a direita para a estrada de macadame que segue para a guarita, porém, antes disso, cortámos à esquerda, para a zona que pertence à Conduril, e que apresenta um aspecto limpo e cuidado.

JÁ A CAMINHO...









Descendo ao sabor dos ziguezagues da estrada, entre oliveiras, pinheiros e outras árvores, com o sol e o fresco da manhã, sentindo o cheiro intenso da natureza, cada um com o seu ritmo e embalados pelas conversas que alegremente nasciam no meio dos grupos que se foram formando, chegámos então à estrada alcatroada que segue da Póvoa da Isenta para a Ponte de Asseca.


ENTRE OLIVEIRAS, PINHEIROS, SOBREIROS E OUTRAS ÁRVORES, COM O SOL E O CHEIRO DA NATUREZA, A CAMINHO DA PONTE DE ASSECA














Depois foi seguir pelo já conhecido “caminho dos peregrinos”, virar à esquerda para o leito do rio Maior/Vala, passar por debaixo da Estrada Nacional 3 e continuar pela margem direita do rio, mas não pelo combro, que está cheio de silvas e ervas altas. Ainda assim, nalguns pontos, foi possível olhar o rio, que na zona da Ponte de Asseca apresentava água de cor bem negra, que vem da ETAR de Santarém e ali desagua. Água negra, espuma, mau cheiro, uma situação que se mantém, mesmo depois de, há tempos, a água das chuvas ter melhorado o aspecto da ribeira que vem da zona do Peso, onde vão parar as águas sujas, não tratadas, da ETAR, a cargo da Empresa de Águas de Santarém.


NA "PASSAGEM DOS PEREGRINOS" A CAMINHO DA MARGEM DO RIO MAIOR/VALA















Seguiu depois o grupo mais esses quilómetros entre a Ponte de Asseca e a Ponte do Vale, com os campos da lezíria à esquerda, agora já quase limpos de culturas, porém com muitos restos, que todos os anos se acumulam, de tubos de rega, vasilhas e sacos de plástico que são ali deixados, ou seja, poluição nítida, evitável.

NA MARGEM ESQUERDA DO RIO MAIOR/VALA ATÉ À PONTE DO VALE






Chegados à Ponte do Vale foi possível observar a ocupação ilegal que continua no combro e o mau cheiro, que advém do facto de ali mesmo, a coberto dos muros da ponte, ser o local para tudo: retrete, vazadouro e outras serventias poluidoras.

NA PONTE DO VALE...





Dali até ao fim da caminhada foi um instantinho. Encontrámos à direita a histórica Quinta de Santo António, atravessámos a passagem de nível, virámos para o lado da estação de caminho-de-ferro, depois continuámos até à Casa Catela e pela urbanização nova, onde foram feitas fotos de grupo. Fotos onde é evidente que tivemos um grupo com bebés, meninas e meninos, adolescentes, adultos e seniores, onde o género feminino foi ligeiramente maioritário.

DA PONTE DO VALE À URBANIZAÇÃO NOVA 













Depois de atravessarmos a estrada nacional dirigimo-nos para a estrada de macadame que nos levou até ao topo norte do Jardim público, onde terminou o nosso percurso. Era meio-dia e meia, mais ou menos. Entretanto, muitos foram-nos dizendo diversos participantes que é de repetir. Outros disseram-nos que haviam passado por sítios de que já tinham ouvido falar mas não faziam ideia de onde ficavam. Outros perguntavam … não podemos repetir para a semana? Conclusão: as pessoas disseram-nos que gostaram e que estão disponíveis para outras actividades ao ar livre, além de que, no caso concreto deste percurso, não gostaram de ver a poluição do rio Maior/Vala.

A COLABORAÇÃO DE DUAS ENFERMEIRAS AMIGAS

Terminada a caminhada foi o tempo de entrarem em acção as Enfermeiras Célia Oliveira (que também esteve na caminhada) e Andreia Gomes, que a organização havia convidado para, numa tenda montada para o efeito no Jardim Público, atenderem quem quisesse, para medição da tensão arterial, do índice de massa corporal e do nível de açúcar. Esta acção, logo após o esforço da caminhada, foi reconhecida e valorizada como importante e oportuna. Teve diversos interessados e, da parte da organização, é de saudar a disponibilidade das enfermeiras, a quem muito se agradece.




Após a caminhada foi o almoço, no qual participaram muitos dos caminheiros, mas também outros interessados. O almoço, preparado por uma equipa que ficou a trabalhar enquanto decorria a caminhada, foi no Jardim Público, com grande aderência, pelo preço de 5 euros/pessoa.








A finalizar: no geral, a caminha organizada pelo Grupo de Dadores Benévolos de Sangue e pelo Movimento Ecologista, ambos do Vale de Santarém, decorreu a contento dos participantes, sendo natural encarar-se que é acção a continuar, num espírito de participação activa, envolvendo a vontade dos Vale-Santarenos em seu próprio benefício, nos domínios da saúde, da defesa do ambiente e da convivência entre gerações, sem distinções de qualquer espécie. É esse o nosso caminho. Assim faremos.

Movimento Ecologista do Vale de Santarém

A Coordenação

Carlos Vieira – Francisco Nascimento Ferreira – Manuel João Sá.